Os índices de valorização da moeda americana correspondem aos mais baixos desde setembro de 2021, e a queda do dólar está diretamente relacionada com a quantidade de moeda circulando no país.
A entrada de dólar proveniente de investidores estrangeiros e exportadoras resulta na perda de força da moeda dentro do território brasileiro. É a lei da oferta sobre a demanda.
Quer saber o porquê do interesse estrangeiro no mercado brasileiro?
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A queda do dólar
O aumento do volume de capital externo investido no Brasil é um grande influenciador na valorização do real frente ao dólar. Conforme divulgado pela B3, os investimentos externos no mercado somam alta de mais de 7% em 2022.
Em janeiro, os estrangeiros investiram mais de R$ 37 bilhões em compras de ações na bolsa brasileira, o maior saldo mensal de capital externo dos últimos 12 meses.
Esse interesse pelo mercado financeiro brasileiro tem relação direta com o ciclo de alta da Selic, taxa básica de juros da economia, que atrai investidores externos para a renda fixa.
Após a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), de elevar a Selic em 1,5 ponto percentual, chegando a 10,75% ao ano, o Brasil recuperou o título de país com o maior juro real (descontada a inflação) do mundo.
Nesse sentido, a Selic mais alta atrai mais investimentos porque a renda fixa acaba rendendo mais, frente ao nível de risco de outros países emergentes.
Além disso, os preços das ações brasileiras estão bem interessantes se comparados ao lucro que elas entregam. Os investidores estrangeiros consideram, ainda, que o lucro compensa o risco. Eles estão procurando países emergentes em meio a alta das commodities e perspectivas de alta dos juros nas economias desenvolvidas.
A expectativa para 2022
Especialistas indicam que neste primeiro momento o dólar continuará tendo variações principalmente para baixo por causa desse fluxo de entrada de dólares no país.
No entanto, quando as eleições no Brasil estiverem mais próximas, a moeda americana pode voltar a ganhar força e engatar uma alta.
Antes de voltar a subir, a tendência é que o dólar perca força em 2022. Porém, depois, com aumento de juros nos Estados Unidos e eleições no Brasil, a moeda americana pode flutuar e se aproximar dos R$ 6, na pior dos hipóteses, conforme avaliam os especialistas.
De acordo com Cristiane Quartaroli, economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, as eleições e o cenário interno vão continuar sendo fatores de risco pro câmbio
“Tendo em vista que o câmbio é também uma medida de risco, um agravamento no quadro fiscal, bem como uma continuidade no atual quadro político, no caso do governo tentar angariar mais votos, podem conduzir a uma deterioração na nossa taxa de câmbio”, alerta.
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