Que o dólar é um pilar na economia global, todos já sabem, seja ele um dólar comercial ou de turismo. Sua importância, apesar de abstrata, é de conhecimento comum, mas a volatilidade do mercado e detalhes que impactam a nossa balança comercial, muitas vezes, acabam se tornando temas intimidadores, e consequentemente afastam muitas pessoas.
As operações de remessa de valores, exportações e importações movimentam bilhões de dólares no Brasil todos os anos. Essas transações têm em comum a dependência da taxa de câmbio e são fixadas com base no preço do dólar.
No entanto, o que difere o dólar comercial do de turismo? Quem pode operar cada um? Qual é o mais barato?
Pensando nessas dúvidas comuns, preparamos esse artigo para elucidar o tema e acabar com qualquer chance de você perder mais oportunidades. Aproveite a leitura!
Qual o propósito do dólar comercial e de turismo?
As cotações do dólar, seja comercial, seja turismo, podem variar de acordo com os volumes negociados em cada transação. Como o volume de dólares comprado por pessoas físicas é, de certa forma, menor que o das empresas, o dólar turismo acaba ficando mais caro. Para entender melhor suas nuances, vamos à definição de cada tipo da moeda:
Dólar comercial
Essa modalidade é usada para mensurar as transações de importações, exportações e transferências internacionais.
Os agentes de mercado nessa categoria do dólar balizam grandes movimentações, de quantias altas entre empresas. Além disso, o dólar comercial também é usado para medir as ações do Governo Federal registradas no Banco Central. Empréstimos de brasileiros residentes no exterior, por exemplo, são contabilizados nessa moeda.
Segundo Cristiane Quartaroli, economista e estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, apesar de a taxa de câmbio ser formada pelos agentes de mercado, o Banco Central pode realizar intervenções para controlar a cotação da moeda. São medidas usuais para tentar ordenar as entradas e saídas de moeda do país e proteger a balança comercial e interesse por investimento, por exemplo.
Dólar Turismo
É notório que o dólar turismo é taxado mais alto do que o dólar comercial. Isso ocorre porque o dólar turismo é destinado para pessoas que querem comprar a moeda para viajar, ou fazer turismo, como o próprio nome já diz. Trata-se da moeda física (ou em cartões) negociada nas casas de câmbio e com correspondentes cambiais.
O valor dessa modalidade de dólar é mais alto porque nele está embutido o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e os custos da moeda física. “Cada agente pode definir seu preço com base em custos como logística, segurança e manutenção de cofres, por exemplo”, explica Quartaroli.
Novo limite de importações
Agora que você já sabe a diferença entre os tipos de dólar, lembre-se que no começo deste ano, elevou o valor livre de tributos permitido para brasileiros entrarem com compras feitas em outros países.
Desde janeiro de 2022, os brasileiros que viajam para outros países têm um novo limite de compras que podem ser trazidas na bagagem com isenção de impostos.
O valor para mercadorias que chegam por via aérea ou marítima dobrou: passou de US$ 500 para US$ 1000. Isso quer dizer que, nas mercadorias até esse teto, deixam de incidir o imposto sobre importação, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o recolhimento de PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação.
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